Que tédio suportaria a dor da indiferença?
Não são comprimidos a se tomar para afastá-lo, ou melhor ainda, deixar de senti-lo. Uma árvore que repousa no bosque não incita o tédio. Ela se deixa levar pelo simples soprar da brisa. Abriga, sem discórdia, uma passarada a qualquer que seja a hora ou a estação. E essa mesma árvore, que a estou chamando de mesma, não é a mesma. E ela, não tendo que ficar compreendendo nada, somente é. Não tem que se esforçar para ser ela mesma. Existe e se mostra em movimento até quando parada.
Nós, fracos dos nossos sentidos, não percebemos os menores ruídos, cheiros ou fenômenos de qualquer espécie. E quando embebecidos de tédio, tudo pode de sutil acontecer que não o sentiremos ou o viveremos com intensidade...
Gozar. Valorizar a realidade acima das ideias. Acima das ideias soberanas que empunhando conceitos pré-definidos impõe à força um estado de sengraceza. Não dá pra ver graça em tudo e a todo momento, mas é preciso vê-la. Fazê-la. Amar o mover das coisas, a mudança. Não é por não saber lidar com a inconstância que não podemos amá-la. Esperar é doloroso. E por isso temos que nos dar por isso.
Não me fecho por não conseguir me fechar. Talvez por nem tentar. Deixo as coisas entrarem e ao seu tempo elas vão, por elas mesmas, saindo. O artifício não é o que, em tudo, me torna mais feliz a cada instante. Sim o natural. Por mais que gaste meu tempo com planejamentos e indo à encontros marcados. . . Sinto-me mais feliz e vivo quando simplesmente as coisas acontecem, sem que eu tenha que me amarrar à explicações ou entendimentos. Sempre que desorientado me vejo no melhor caminho. Novidade à toda piscada. Mas assim não é a vida. Nossos pensamentos a tornam complexa o bastante para nos tornar impotentes o bastante ao ponto de cairmos na mesmice. Não nos atentando ao que realmente é e está vivo.
Não são comprimidos a se tomar para afastá-lo, ou melhor ainda, deixar de senti-lo. Uma árvore que repousa no bosque não incita o tédio. Ela se deixa levar pelo simples soprar da brisa. Abriga, sem discórdia, uma passarada a qualquer que seja a hora ou a estação. E essa mesma árvore, que a estou chamando de mesma, não é a mesma. E ela, não tendo que ficar compreendendo nada, somente é. Não tem que se esforçar para ser ela mesma. Existe e se mostra em movimento até quando parada.
Nós, fracos dos nossos sentidos, não percebemos os menores ruídos, cheiros ou fenômenos de qualquer espécie. E quando embebecidos de tédio, tudo pode de sutil acontecer que não o sentiremos ou o viveremos com intensidade...
Gozar. Valorizar a realidade acima das ideias. Acima das ideias soberanas que empunhando conceitos pré-definidos impõe à força um estado de sengraceza. Não dá pra ver graça em tudo e a todo momento, mas é preciso vê-la. Fazê-la. Amar o mover das coisas, a mudança. Não é por não saber lidar com a inconstância que não podemos amá-la. Esperar é doloroso. E por isso temos que nos dar por isso.
Não me fecho por não conseguir me fechar. Talvez por nem tentar. Deixo as coisas entrarem e ao seu tempo elas vão, por elas mesmas, saindo. O artifício não é o que, em tudo, me torna mais feliz a cada instante. Sim o natural. Por mais que gaste meu tempo com planejamentos e indo à encontros marcados. . . Sinto-me mais feliz e vivo quando simplesmente as coisas acontecem, sem que eu tenha que me amarrar à explicações ou entendimentos. Sempre que desorientado me vejo no melhor caminho. Novidade à toda piscada. Mas assim não é a vida. Nossos pensamentos a tornam complexa o bastante para nos tornar impotentes o bastante ao ponto de cairmos na mesmice. Não nos atentando ao que realmente é e está vivo.